sábado, 17 de outubro de 2009

Como se achar sem nunca se perder?


A frase do título deste post está na orelha da contracapa do livro que estou lendo atualmente. O Vendedor de Sonhos de Augusto Cury.


Desde que entrei na livraria e me deparei com este livro a cerca de dois meses, mais ou menos, estive decidido a tê-lo. A capa linda, nos seduz em contrapartida, ler a contracapa pode fazer parecer que é mais um livro “a la Paulo Coelho” ou ainda, um livro de auto ajuda. Ledo engano.


O livro fala sobre escolhas a serem feitas. Sobre perseguir nosso sonho. Acredito nisso, hoje mais do que nunca, porque tive que fazer escolhas. Porque persegui meu sonho, e acreditei nele, por mais céticas que fossem as pessoas ao meu redor. E procuro transmitir para as pessoas o que tenho de mais precioso na vida.


Augusto Cury, entretanto, coloca isso e muito mais no Vendedor de Sonhos com uma simplicidade absurda, desconcertante. Aprendi, durante anos falando e exercendo uma atividade
educativa, que a simplicidade, muitas vezes esquecida, é sempre uma chave mágica, infalível...o óbvio, o simples...nem sempre é visto. Nossa vida é tão complicada que temos o vício de complicá-la desnecessariamente mais e mais. E nos atolamos num universo de possibilidades inexistentes,
de dúvidas inúteis...


O Vendedor de Sonhos fala de preconceito, fala de Jesus Cristo, dos espíritas, da religião muçulmana. Considera a todas igualmente pelo que tem de melhor, de maneira universal,
simplesmente pelo bem que fazem ao ser humano. O preço pela criatividade é alto. Nem sempre a palavra ou os atos criativos são aceitos.


O preconceito, tratado no livro por Cury, é um dos cacoetes mais odiosos da humanidade, e mais persistente. O preconceito mutila a difusão da cultura, a expansão do conhecimento...gera guerras, assassinatos, e é uma das maiores provas de estupidez cega da história do homem.


Mas o Vendedor de Sonhos trata do homem e do que faz com sua vida. E o que poderia fazer, o que é fascinante.


É uma parábola. Uma parábola sobre a vida de todos nós. Como eu, acredito que qualquer pessoa se verá em suas páginas. É inquietante, instigante.


Enfim, o Vendedor de Sonhos reforçou muitas coisas em minha vida em que eu já acreditava e me fez pensar em muitas outras.


Em suma, um livro que descomplica o complicado, que demonstra que o importante da vida são coisas simples que estão ao alcance de qualquer ser humano, entre pequeninas coisas, a mais importante e tantas vezes depreciada: O Amor.


Fikdik para quem quiser ler: O Vendedor de Sonhos – Augusto Cury – Editora Academia

sábado, 10 de outubro de 2009

Vamos praticar Flash Mobs no Brasil?

Nas minhas buscas pelo youtube encontrei um vídeo que muito me chamou atenção. Era o grupo Black Eyed Peas em uma apresentação da música I Gotta Feeling no Programa da Oprah Winfrey.

A apresentação era ao vivo em uma Avenida de Michigan (Chicago). O que me chamou atenção foi a multidão.

A música começa e de repente a câmera flagra uma louca dançando sozinha (isso é o que parece!) daqui a pouco uma pequena multidão começa a imitar os passos dela, só sei que no meio do vídeo cerca de 21.000 pessoas estão fazendo a coreografia juntos.

Como assim? 21.000 pessoas dançando igual?? É!

Se tratava do maior FLASH MOB musical da história. De início eram 800 bailarinos contratados mais no decorrer da música toda a multidão acaba participando

Já entendi, vocês querem ver o vídeo para entender, né?

Então pasmem como eu


http://www.youtube.com/watch?v=A9CmZXSSYmc


Essa expressão “Flash Mob” ficou martelando na minha cachola e resolvi procurar sobre o assunto.

De acordo com o que pude pesquisar na internet, os flash mobs são manifestações feitas por grupos de pessoas, que combinam através de mensagens pela internet para irem a determinados lugares, efetuar alguma coisa de forma inusitada (dançar, gritar, pular amarelinha, recitar a tabela periódica, etc.), deixando todo mundo confuso, se dispersando depois de algum tempo, sem explicar nada a ninguém.

Pelo que entendi, trata-se de uma manifestação pacífica, por isso não podemos considerar os vários arrastões que acontecem por aí como sendo flash mobs, apesar de que esses arrastões também acontecem de forma inusitada, planejada, sendo praticados por um bando de gente, que deixa todo mundo confuso e infelizmente sem os seus pertences de valor (e em alguns casos, sem a própria vida). Do mesmo modo, olhando pelo ponto de vista pacifico dos eventos, não podemos enquadrar quaisquer invasões militares como sendo atos de flash mobs, caso isto acontecesse provavelmente o atual presidente americano seria um dos lideres do movimento, e finalmente as suas ações armamentistas e sem qualquer sentido passariam a ter algum significado.

Apesar de ser algo aparentemente inútil, as manifestações dos flash mobs podem vir a ser potencialmente promissoras. Basta serem direcionadas de uma melhor forma. Pois elas contam com pessoas dispostas a se deslocar de suas residências, saindo do seu lugar comum e indo de encontro a feitos inesperados. Algo que seria bem positivo, por exemplo, se acontecesse em um asilo. Do nada apareceriam jovens, alegres e cheios de energia, passando alguns bons momentos com pessoas idosas que certamente adorariam sua visita. Mesmo que fosse apenas por poucos instantes, pois bastaria darem um caloroso abraço no maior número de idosos que ali estivessem e depois partir. Nada muito complicado. Mas suficiente pra encher de alegria à alma dos bons velhinhos.

Outra idéia seria aparecerem de repente em praças, coletando o lixo jogado no chão e semeando flores, dando assim, exemplos de cidadania. Algo melhor ainda, seria se surgissem em orfanatos, cantando músicas e distribuindo sorrisos para toda aquela turminha miúda, muitas vezes abandonada e sem esperanças.

Tudo isto serviria de preparação para aumentar o número de participantes do flash mob, até o dia do grande evento, onde milhares de pessoas apareceriam de forma inusitada nas zonas eleitorais, efetuando ali algo inédito na história deste país, limpando através de seu voto todos os cenários (do municipal ao federal) dos tantos políticos corruptos e incompetentes que por várias gerações parasitam nas alas governamentais. Crápulas que vêm se reunindo de forma inusitada para aumentarem seus próprios e polpudos salários, sumindo logo em seguida sem melhorar em nada a vida do povo brasileiro. Indivíduos investidos em cargos de ministros, vereadores, deputados, senadores, entre outros, mas que só sabem mesmo é nos deixar confusos com suas promessas vazias, para continuarem exercendo suas falcatruas no poder.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Nós e a tal da Revolução Tecnológica

Sou um cara que em apenas duas décadas e meia de vida já escutou (e gravou muita) fita cassete, tocou vinil na vitrola (será que essa palavra vai sobreviver?), viu o CD nascer, morrer e tem até um iPod considerado ultrapassado.

O conceito do que é novo, velho, moderno e antigo é cada dia mais obtuso e confuso. Novas mídias surgem o tempo todo decretando a morte do que acabamos de nos acostumar e a velocidade com que as coisas surgem e logo se tornam obsoletas é assombrosa.

Essa introdução pretensamente despretensiosa (será que consegui?), foi para colocar que acredito que o momento que atravessamos hoje, e por hoje me refiro desde a década de 90, será no futuro, tido como um advento histórico, tão ou mais significativo do que a Revolução Industrial. A Revolução Tecnológica.

Calma, segurem as pedras mais um pouco. Não estou bancando o visionário, sei que não estou dizendo nada inovador, até a Wikipedia tem o verbete. O que quero dizer é que quem vive a História in loco, por mais que tenha consciência do momento, não tem como escapar dos seus efeitos colaterais. Não, eu não estou prevendo uma Terceira Guerra Mundial. Mas é que eu, com meus 27 anos, me sinto parte de um geração que vivenciou uma transição radical e sem precedentes.

Exemplo prático número um: Quando eu era criança de onze anos, em 1992, a Internet não fazia parte da vida cotidiana. Passei a adolescência sentindo na pele a entrada dela no dia-a-dia das pessoas. E hoje, todos os (um pouco mais) jovens (que eu) já vem com o MSN instalado de fábrica.

Exemplo prático número dois: Vivi na adolescência a popularização dos telefones móveis. Sim. A bosta dos celulares. Esses aparelhos infernais que acabaram com a paz e privacidade das pessoas. Um dia ainda vou gastar um bom tempo falando sobre isso, mas não agora, pra não perder o fio da meada. Até eu me formar no colégio, apenas um ou outro possuía esses infernais aparelhinhos, já hoje em dia, impossível entrar em uma sala de sétima série e todos os alunos não terem o seu. E estamos num momento em que os celulares estão se unindo definitivamente a Internet, criando uma confusão maior ainda. Esses iPhones são uma loucura! Confesso que até eu quero um.

Bom, a real é que resolvi iniciar esse papo, que com tempo vamos tocando pra frente aqui no blog, já que esse assunto muito me interessa, porque ontem fiquei sabendo que uma brasileira ganhou um concurso de filmes promovido pelo YouTube em 2007. Seu curta, “Laços”, ficou em primeiro lugar, eleito pelo voto popular, depois de ter sido selecionado por um júri de especialistas presidido pelo Jason Reitman (“Obrigado por Fumar”) como um dos 20 finalistas, entre 3.615 vídeos de vários países.

Eu, um cara que ama a sétima arte, fico abismado com o universo de possibilidades que não param de surgir para se produzir, e expressar-se globalmente.
É tanta liberdade que seja a ser proibitivo. Mas isso já é papo pra outro dia...

Parabéns Flávia Lacerda e equipe. Parabéns também ao americano Ben Shelton, que faturou o terceiro lugar com o triste “My Name is Lisa”. Deixo abaixo os dois filmes para vocês assistirem.
O quê? O segundo lugar? Ah, não gostei! rs

“Laços” de Flávia Lacerda


http://www.youtube.com/watch?v=gl74J-aAnfg


“My name is Lisa” de Ben Shelton


http://www.youtube.com/watch?v=ZiRHyzjb5SI



Sejam Benvindos!



... pessoal perdido pela internet que por acaso passe por aqui agora! Entrei nessa de blogs (ou similares) tem pouco tempo. Via meus amigos que tinham os seus, alguns bem interessantes, diga-se de passagem, com uma pontinha de inveja, mas não me arriscava a criar um. Tinha muitas dúvidas sobre o que escrever (exposição?! X boas trocas de idéias), quem iria ler, blablablablabla, até que um dia tomei coragem e me juntei ao time.
Em bem pouco tempo me tornei um viciado na coisa. Descobri que é um barato escrever sem cobranças, e que o público desses lugares é auto-seletivo. Quando me convidaram para criar esse espaço aqui, achei a idéia tentadora. Ainda mais com time que também estará escrevendo por aqui(aguarde notícias!!). Tem gente de todos os tipos (mesmo)! Tenho certeza que vai ser, no mínimo, engraçado! Vou blogar meus textos e não saber muito bem quem vai se interessar em passar por aqui não deixa de ser instigante. Com o tempo vou me ajeitando a esse novo lar-cibernético. Acho que vai dar tudo certo. O que importa é que a casa está aberta, e sejam todos benvindos! Voltem quando quiser e podem trazer os amigos à vontade! Vai ficar bom pra todo mundo!